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O Sopro da Vida – Notas de um Expedicionário Médico da FEB
Historias da FEB – O Sopro da Vida
Estamos acostumados a ler muitas matérias sobre batalhas, táticas, armamentos, relatos etc… Mas é muito difícil ler sobre os médicos e sobre historias dos hospitais de campanha. Segue abaixo um texto extraído do livro “Notas de um Expedicionário Médico” de Alípio Corrêa Netto.
Esperamos que esse texto possa mostrar um pouco do sentimento dos médicos, enfermeiros e soldados em geral passado nos hospital de campanha da FEB em Valdibura – Itália.
No dia 04/12/1944 ocorreram dois acontecimentos que marcaram esta data: um é triste e o outro auspicioso.
Estamos acostumados a ler muitas matérias sobre batalhas, táticas, armamentos, relatos etc… Mas é muito difícil ler sobre os médicos e sobre historias dos hospitais de campanha. Segue abaixo um texto extraído do livro “Notas de um Expedicionário Médico” de Alípio Corrêa Netto.
Esperamos que esse texto possa mostrar um pouco do sentimento dos médicos, enfermeiros e soldados em geral passado nos hospital de campanha da FEB em Valdibura – Itália.
No dia 04/12/1944 ocorreram dois acontecimentos que marcaram esta data: um é triste e o outro auspicioso.
FONTE: Blog O Brasil na Guerra
Mais velho sobrevivente da “Marcha da Morte de Bataan” morre aos 105 anos Albert Brown.
A Marcha da Morte é um fato histórico ocorrido na Alemanha ao fim da Segunda Guerra Mundial, com o deslocamento de milhões de judeus entre vários campos de concentrações nazistas .1 2 3
Em agosto de 1944, com a invasão da Normandia pelos Aliados e o avanço das tropas russas em territórios ocupados ou na própria Alemanha no início de 1945, os oficiais nazistas começaram a transferir os judeus dos campos de concentração que estavam no caminho das tropas inimigas para outros, dentro a Alemanha ou em lugares com maior resistência nazista.4 Foram grandes deslocamentos, com os prisioneiros tendo que se locomover a pé, isso porque era necessário, por parte dos nazistas, economizar em combustíveis e os caminhões de transportes já não eram tão fartos e disponíveis naquele momento. Outro objetivo para a realização dos deslocamentos dos judeus através de grandes distâncias, era promover a morte durante o trajeto, sem que fosse necessário o sepultamento nas valas comuns, sem deixar vestígios de extermínio em massa, sem deixar testemunhas, e prosseguir com o plano genocida até o último instante. Os oficiais da SS haviam recebido ordens de eliminar todos os sobreviventes, mas não podiam mais cometer os atos bárbaros sob o risco de serem incriminados.
Em novembro de 1944, 40.000 prisioneiros são deslocados de Budapeste para a Áustria. Em janeiro de 1945, os judeus são evacuados de Auschwitz e de Stutthof para mais próximo da Alemanha. Em abril, são os judeus de Buchenwald e ao longo dos últimos meses da guerra na Europa, milhões de prisioneiros judeus perambularam pela Alemanha.5
Ao longo destes percursos, os prisioneiros foram mortes, ou fuzilados ao tentar fugir ou por pararem de andar, pois a grande maioria destes seres humanos já não conseguiam suportar os seus próprios corpos.
Quando os deslocamentos acabaram, mais de 2 milhões de judeus tinham perdidos suas vidas em função das marchas. Todos deixados para trás, mortos em estradas ou nas zonas rurais da Alemanha, sendo enterrados em covas rasas ou simplesmente deixados ao abutres, para completar o serviço de encobrir os horrores do Holocausto .6
FONTE: Wikipedia
Para refletir…
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MARINHA PREVÊ INVESTIMENTOS DE R$ 1,6 BI COM O ‘PRÉ-SAL’
A Marinha do Brasil prevê investimentos de pelo menos R$ 1,6 bilhão, além do aumento de 33,3% no contingente de profissionais que vão atuar na patrulha das regiões próximas às bacias de petróleo, principalmente a de Santos. O número nacional de marinheiros passará de 60 mil para 80 mil em até cinco anos. Com isso, a quantidade de oficiais da região poderá ser ampliada.
O anúncio foi feito no domingo (10), durante visita do comandante da Marinha, o almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, ao veleiro Cisne Branco, que fica atracado até hoje (11) no Porto de Santos.
Os investimentos da Marinha são classificados pelo comandante como uma preparação do país após as descobertas de petróleo. “A preocupação que nós temos é de estar junto ao pré-sal nos diversos locais onde haverá os campos”, declarou.
Para proteger as descobertas de petróleo na camada pré-sal em solo brasileiro, a Marinha conta com a construção de 27 navios-patrulha. Seis deles já estão sendo construídos e serão entregues em dois anos.
“A Marinha está se preparando, aumentando o número de navios para fazer a patrulha naval nas proximidades dos campos de petróleo, principalmente os campos da bacia do pré-sal”, destacou o comandante da Força Armada.
Sobre a quantidade de embarcações que vão atender à Bacia de Santos, o comandante prefere não avaliar números. “O que importa não é quantos vão atuar: é que haverá sempre um navio (junto à Bacia de Santos) por conta da sua importância para o cenário nacional”.
A tendência prevista é que a Bacia de Santos supere a Bacia de Campos, a principal do País em volume de produção. Apenas no mês de abril, a produção de barris de óleo equivalente (boe/d), a soma de óleo mais gás, superou a barreira de 100 mil por dia. A expectativa é de grande crescimento deste número.
Cada navio-patrulha custará ao País R$ 80 milhões. Até o final do ano, a Marinha pretende iniciar a construção de outras seis embarcações. Além delas, a fabricação de outros 13 navios está programada. Serão os chamados navios de superfície.
De acordo com o comandante, a Marinha espera o aval do Governo para encomendar mais 12 fragatas, sendo seis médias e seis de grande porte, e um barco de apoio logístico. Todos darão a retaguarda necessária para a atuação de quatro submarinos de propulsão convencional e um de propulsão nuclear.
Com a intenção de incentivar a indústria nacional e de garantir a independência tecnológica da Nação, a Marinha optou por fabricar todos os barcos no Brasil. “A opção de construir esses navios aqui é a melhor porque produz empregos, faz com que os nossos estaleiros tenham serviço e possam ocupar mais gente”.
Visita a Santos
O comandante da Marinha classificou sua vinda a Santos como uma visita, e não como uma inspeção à sede da Capitania dos Portos de São Paulo. A intenção era conhecer o andamento das obras e as reformulações que foram feitas nas instalações. Segundo ele, a chegada do veleiro foi uma boa oportunidade para retornar à Cidade. “Essa é primeira vez que eu venho ao Cisne Branco no Porto de Santos, apesar de já ter vindo muitas vezes a este porto”, declarou.
Além da visita ao veleiro, que é considerado um dos destaques da Marinha Brasileira, o encontro com a sociedade local é importante para estreitar os laços com o Município. “É uma ótima oportunidade de ver de perto as necessidades de investimentos da região”.
O prefeito de Santos, João Paulo Papa, participou do evento e presenteou o chefe da Força Armada com uma réplica de um bonde, semelhante aos que fazem a linha turística no Centro de Santos.
FONTE: A Tribuna Santos
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Rio de Janeiro sediará Seminário Internacional do Livro Branco de Defesa Nacional
Brasília – A sociedade brasileira e a comunidade internacional poderão ter acesso, numa única publicação, a dados importantes sobre os principais assuntos relacionados à Defesa. Informações sobre estratégia, planejamento, orçamento e equipamentos das Forças Armadas constarão do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN).
O Livro Branco apresentará os assuntos de defesa da seguinte forma:
I – Cenário Estratégico para o século XXI;
II – Política Nacional de Defesa;
III – Estratégia Nacional de Defesa;
IV – Modernização das Forças Armadas;
V – Racionalização e daptação das estruturas de defesa;
VI – Suporte econômico da Defesa Nacional;
VII – as Forças Armadas: Marinha, Exército e Força Aérea; e
VIII – Operações de Paz e Ajuda Humanitária.
Documento público inédito no país, o LBDN começou a ser elaborado sob a coordenação do Ministério da Defesa. Uma série de iniciativas relacionadas a sua elaboração já estão em andamento.
Esse tipo de publicação, já editada por vários países do mundo, propiciará maior visibilidade à política de defesa do Estado Brasileiro.
Acesse e participe do Seminário: A Transformação da Defesa Nacional
Fonte: Exército Brasileiro
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CECMA REALIZA CURSO DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL
Manaus – Criada em 1950, com o nome de 1º Pelotão Especial de Transporte, com o objetivo de prestar apoio logístico a unidades militares da Amazônia, onde as estradas são os rios, o Centro de Embarcações do Comando Militar da Amazônia – Centro de Embarcações Pedro Teixeira realizou a aula inaugural do Curso de Navegação Fluvial para subtenentes e sargentos.
O referido curso habilita os militares a desempenhar as funções de comandante e subcomandante de embarcações de médio porte, após se habilitarem nas atividades de manutenção de embarcações, fundamentos técnicos da navegação fluvial militar, emprego técnico das embarcações e programa de combate a incêndio.
As palavras de abertura do urso foram proferidas pelo Comandante Militar da Amazônia, General-de-Exército Luis Carlos Gomes Mattos.
Fonte: Exército Brasileiro
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EXÉRCITO PROMOVE SEGUNDA VIAGEM DO “PROJETO FORMADORES DE OPINIÃO 2011”
Manaus – O Exército Brasileiro, desde 2007, desenvolve o projeto “Viagem de Formadores de Opinião à Amazônia”, sob coordenação do Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), proporcionando ao meio universitário e profissionais da área de jornalismo a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelo Exército na Amazônia e avaliar o valor estratégico dessa importante região do País.
Em 23 de julho, iniciou-se a segunda viagem do referido projeto no corrente ano. Nessa oportunidade, o CCOMSEx, em parceria com a Oboré Projetos Especiais em Comunicações e Artes, está levando à Amazônia uma comitiva composta por uma equipe do CCOMSEx, 16 professores e alunos de diversas escolas superiores de Jornalismo de São Paulo e uma equipe da TV Futura.
Na programação da viagem estão previstas instruções em ambiente de selva, palestras com autoridades militares e visitas a Organizações Militares da Amazônia e outras instituições que realizam estudos e trabalhos relevantes em benefício do desenvolvimento dessa região. Todas as atividades dessa viagem serão desenvolvidas na cidade de Manaus e adjacências.
Dessa forma, o projeto vai além dos seus objetivos iniciais, pois possibilita aos universitários e profissionais aliar teoria e prática. Os futuros formadores de opinião vivenciam os problemas da Amazônia Brasileira e conhecem as várias frentes de atuação do Exército nesse contexto. Levam, assim, para suas áreas de formação uma visão própria de tudo que presenciaram.
Conheça o trabalho dos Formadores de Opinião: Repórter do Futuro
Fonte: Exercito Brasileiro
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FRAGATA “INDEPENDÊNCIA” COMPLETA 2.500 DIAS DE MAR
No dia 19 de julho, a Fragata “Independência” completou 2.500 dias de mar e 572.599 milhas navegadas. É um marco histórico, que representa os aspectos de conservação do navio e o potencial de seu pessoal, ao longo de 32 anos, ressaltando a capacidade e a competência do Brasil no Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes, desenvolvido pelo Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro na década de 70.
A Fragata “Independência” foi lançada ao mar, pela primeira vez, em 11 de dezembro de 1978 e incorporada à Marinha do Brasil em 1979. Representou o Brasil em diversas comissões operativas importantes, tais como: “Fraterno”, “Unitas”, “Tapon”, “Atlasur”, “Expo 98”, “Passex”, “Panamax” e “Joint Warrior”. Seu lema é: “A Independência de todos depende de cada um.”
Fonte: Marinha do Brasil
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MULHERES,SERVIÇO MILITAR E SERVIÇO SOCIAL
“Um novo plano de defesa nacional poderá tornar o serviço militar obrigatório para as mulheres. Se o projeto elaborado pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, for aprovado, mulheres vão ter que se alistar e prestar serviço social durante um período determinado. Segundo os ministros, o plano ajudaria a fortalecer o trabalho social no país, além de diminuir a evasão escolar“.
O militar (seja homem ou mulher) está sujeito a um rígido regime disciplinar, no qual um atraso ao chegar para o expediente, um uniforme que não esteja em boas condições ou não pagar uma dívida são motivos suficientes para a perda da liberdade. Além das transgressões disciplinares, o militar está sujeito a ter determinadas condutas criminalizadas pelo CPM, como por exemplo desobedecer ordem de superior hierárquico, que no meio civil também é punível, podendo render ao empregado uma advertência, suspensão ou até mesmo a perda do emprego, mas NUNCA a perda da liberdade, por ser esta um dos bens maiores do ser humano e ferrenhamente defendida por nossa Constituição. Entretanto, na qualidade de militar, a recusa de obediência à ordem de superior sobre assunto de serviço é CRIME punível com detenção de um a dois anos! Este já seria argumento suficiente para demonstrar o absurdo de impor regime militar não para defender a nação, mas para fazer serviço social.
Toda a rigidez da hierarquia e da disciplina é justificável pela atividade-fim do militar, que é guerrear, último recurso que um Estado possui para garantir sua existência face a agressões externas. Na reportagem do O Globo foram citados os Estados Unidos e Israel como alguns dos países que recrutam mulheres; entretanto, não foi dito que nos Estados Unidos o serviço militar não é obrigatório e a mulher militar executa atividades militares (obviamente). Em Israel o serviço militar é obrigatório mesmo para as mulheres, mas, além da atividade executada também ser de cunho militar, a realidade lá é outra: a população é em número extremamente menor que a nossa, havendo necessidade de preparar também as mulheres para o combate. Israel é um Estado cercado de potenciais inimigos e as hostilidades são iminentes, o que não é nosso caso.
Nossas Forças Armadas já demonstram ter enormes problemas como equipamentos sucateados e falta de verba para alimentar seus soldados (durante aproximadamente 3 meses por ano o expediente é apenas pela manhã, para não ser servido almoço à tropa). Como se pode então aumentar esse efetivo não em nome da defesa da pátria, mas em nome da execução de serviço social?
Parece piada, mas o que pretendem é OBRIGAR jovens adolescentes a executar trabalho social (que deveria ser voluntário) sem opção de escolha e sem opção de sequer questionar, sob pena de no mínimo serem acusadas de transgressão disciplinar. Na realidade, as jovens recrutas irão trabalhar a um custo baixímisso (o STF já decidiu que recruta pode ganhar menos que um salário-mínimo), sem horário fixo (como dizem nos quartéis, “militar é militar 24 horas“), tendo que aceitar tudo que lhes for imposto sem reclamar (pois estarão sob regime militar).
A prestação de serviço social deveria fazer parte da vida de todos nós e é excelente ato de solidariedade humana, MAS QUANDO OCORRE DE FORMA VOLUNTÁRIA. Ao que parece, trata-se mais de uma jogada política que humanitária, onde alguém pretende ganhar o mérito e o apoio popular, para quem sabe no futuro tornar-se Presidente da República…
Fonte: Notícia publicada no jornal O Globo de 06/10/2008
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MEIO AMBIENTE – QUEIMADAS PODEM PREJUDICAR TRÁFEGO AÉREO, ALERTA AERONÁUTICA
Os problemas criados pela fumaça são semelhantes àqueles produzidos por nevoeiros
Além dos danos ao meio ambiente, queimadas podem prejudicar o tráfego aéreo. O alerta da Aeronáutica tem relação com o início da época de seca e aumento das queimadas, principalmente na Região Centro-Oeste do Brasil. De acordo com o diretor do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Coronel Fábio Almeida Esteves, para a atividade aérea, os problemas criados pela fumaça produzida pelas queimadas são semelhantes àqueles produzidos por nevoeiros.
O Coronel Esteves salienta que a fumaça também pode reduzir a visibilidade nos aeródromos, dificultando ou, até mesmo, impedindo as operações de pouso e decolagem. O controle de tráfego aéreo monitora basicamente dois parâmetros: a visibilidade, alcance horizontal da visão, e o teto, altura da base das nebulosidades. No caso da fumaça o teto não é relevante, pois o fenômeno, normalmente, chega até o nível do solo.
“Os principais aeroportos das regiões Centro-Oeste e Norte do país operam com equipamentos que garantem a operação por instrumentos segura, incluindo o sistema ILS Categoria I, que permite a aproximação com restrições de visibilidade, até 800 metros, e teto, até 200 pés [ou 66 metros]”, disse. O oficial explica que se leva em conta que, no período mais seco do ano, a fumaça das queimadas se espalha de forma uniforme. A ausência de chuvas ou ventos fortes faz com que a densidade da fumaça aumente dia após dia, até reduzir, de forma crítica, a visibilidade. Quando isso acontece, as aeronaves são impedidas de operar para estes destinos pelas companhias aéreas, que recebem informações por meio de boletins meteorológicos.
De acordo com o diretor do CGNA, se já estiver em rota, o avião volta para o local de origem, já que nas duas regiões do Brasil os aeroportos são distantes uns dos outros, sendo raras as alternativas que atendam aos interesses dos passageiros e das empresas de transporte aéreo. Um aeródromo em um local afetado dessa forma, embora possua modernos equipamentos de auxílio à navegação (caso de Campo Grande, Cuiabá, Porto Velho e Rio Branco) pode ficar sem transporte aéreo de passageiros por longos períodos, apesar da continuidade de uma eventual e pequena movimentação de aeronaves.
Isto ocorre porque, mesmo em condições abaixo dos mínimos de visibilidade, os aeroportos não fecham. Sendo assim, as aeronaves da “aviação geral”, segmento composto pelos táxis aéreos, pelos aviões particulares e pelos executivos, entre outros, podem, mesmo nestas situações, tentar o pouso executando o procedimento de aproximação por instrumentos para a pista em operação e, mantendo uma altitude de segurança (específica para cada procedimento), tentar avistar a cabeceira e pousar.
Fonte: www.fab.mil.br – Agência Força Aérea
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EXÉRCITO RECUPERA PONTES COM MADEIRA APREENDIDA NA OPERAÇÃO ARCO VERDE
Campo Grande – No período de 26 de maio a 31 de julho, o Comando Militar do Oeste (CMO) está conduzindo ações de combate ao desmatamento, desencadeadas pelo Governo Federal no norte do Estado de Mato Grosso. A ação, que envolve o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Ministério do Meio Ambiente, tem como objetivo combater os delitos ambientais naquela região.
Durante as atividades desenvolvidas na Operação, um trabalho conjunto do Exército Brasileiro, com o 9º Batalhão de Engenharia de Combate (9º BE Cmb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e da Prefeitura Municipal de Confresa (MT), está beneficiando a população da região utilizando as madeiras apreendidas pelos fiscais do IBAMA.
Assim, a Prefeitura de Confresa está recebendo, como doação, as madeiras apreendidas pelo IBAMA e está recuperando cerca de 15 pontes na região, com o apoio do 9º BE Cmb.
Para saber mais, acesse: Operação Arco Verde
Fonte: Exercito Brasileiro
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ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A ESCOLA DE SAÚDE DO EXÉRCITO
Brasília – A Escola de Saúde do Exército, localizada na cidade do Rio de Janeiro, é o estabelecimento de ensino militar responsável pela seleção e preparação de recursos humanos para atuar no Serviço de Saúde do Exército.
As inscrições para o Concurso de Admissão ao Curso de Formação de Oficiais 2012 poderão ser realizadas no período de 11 de julho a 5 de agosto. O concurso selecionará médicos, farmacêuticos e dentistas.
Para saber mais, acesse: Curso de Formação de Oficiais 2012
Fonte: www.exercito.gov.br
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CRIANÇAS DOS COMPLEXOS DA PENHA E DO ALEMÃO PARTICIPAM DAS FÉRIAS COM A FORÇA DE PACIFICAÇÃO
Rio de Janeiro – No dia 11 de julho, a Força de Pacificação iniciou uma série de atividades recreativas, cívicas, culturais e de iniciação esportiva, denominadas “Férias com a Força de Pacificação”.
Durante duas semanas do mês de julho, cerca de 350 crianças de 8 a 10 anos participarão de gincanas, prática de esportes, passeio ao Forte de Copacabana e confecção de desenhos e cartazes. Além disso, uma vez na semana, os jovens serão “soldados por um dia”, realizando passeios em viaturas e atividades tipicamente militares, como ordem unida e corrida de orientação.
As atividades serão desenvolvidas com o objetivo de proporcionar aos estudantes, em férias escolares, noções de civismo e espírito desportivo, além de estreitar, ainda mais, o relacionamento da Força de Pacificação com as comunidades dos Complexos da Penha e do Alemão.
Fonte: www.exercito.gov.br
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JOGOS MUNDIAIS MILITARES – MISSÃO DA FAB TRAZ ATLETAS AFRICANOS
Depois de cerca de 21 horas de voo e aproximadamente 18 mil quilômetros percorridos, a missão da Força Aérea Brasileira (FAB) empenhada na operação “Transporte Solidário” pousou na manhã desta quarta-feira (13/07), na Base Aérea do Galeão (BAGL), Rio de Janeiro (RJ). Foram trasladados 128 atletas de 13 países do continente africano na aeronave KC-137, do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT), o Esquadrão Corsário, para a participação na Quinta Edição dos Jogos Mundiais Militares. A outra missão deve retornar ao Brasil ainda nesta semana com atletas de outras 12 nações africanas.
A operação que seguiu a rota norte teve início na manhã da segunda-feira (11/07). Depois de uma parada técnica em Recife para reabastecimento, a aeronave cruzou o Atlântico em 6h30 de viagem e pousou na cidade de Yaoundé, capital da República dos Camarões. Nesta primeira escala embarcaram cerca de 50 atletas de Camarões, Chade, Congo e Gabão. Já na segunda parada, em Mali, houve o embarque das delegações de Benin, Burkina Faso, Gâmbia, Guiné R., Guiné Bissau, Costa do Marfim, Mali, Mauritânia. A última parada ocorreu no Senegal para o traslado de mais seis competidores.
A missão de Transporte Solidário reúne esforços do Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM) e do Comitê Olímpico Internacional (COI) para apoiar atletas de países que necessitam de traslado para participar da competição. Além do Brasil, país anfitrião dos Jogos Mundiais, participam desse auxílio o Canadá e os Estados Unidos.
“Essa missão é de suma importância tanto para o nosso Esquadrão, que está representando a Força Aérea Brasileira no Continente Africano, como para o Brasil, nos Jogos Mundiais Militares, a fim de estreitar os laços de amizade com as nações africanas”, ressalta o Capitão Aviador Evandro Carlos Baranzelli, um dos pilotos da tripulação.
O sonho de vários atletas africanos de disputar uma competição mundial seria impossível sem o apoio prestado pelo transporte solidário. O goleiro da seleção camaronesa, Gome Laurence, é um deles. O atleta está pela primeira vez no Brasil e espera um bom desempenho nos Jogos.
“Nossa expectativa é grande porque sabemos o quanto os brasileiros gostam de futebol, assim como os camaroneses. Faremos o melhor para vencermos a competição. Estou muito contente por participar da competição”, afirma Laurence.
Os Jogos Mundiais Militares ocorrem entre os dias 16 e 24 de julho com a participação de seis mil atletas de mais de 100 países.
Fonte: Agência Força Aérea – 13/07/2011 – 10h56
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EXÉRCITO RECEBE NOVO LOTE DO LEOPARD 1A5BR
Brasília – No dia 24 de junho, o Exército recebeu um novo lote de viaturas blindadas modelo Leopard 1A5BR, que desembarcou no Porto Novo do Rio Grande. Foram recebidas 38 Viaturas Blindadas de Combate – Carro de Combate (VBC-CC), que foram transportadas para o Parque Regional de Manutenção / 3, em Santa Maria (RS).
Esses blindados pertencem ao quinto lote, estando previstos mais dois. Os carros de combate fazem parte do Projeto Leopard, cujo contrato de compra e apoio foi estabelecido pelo Governo Brasileiro, por intermédio do Ministério da Defesa, com o Governo da República Federal da Alemanha, destinado ao reaparelhamento e modernização das Unidades Blindadas do Exército. O próximo lote está previsto para outubro e o último para janeiro de 2012.
No total, foram adquiridas 220 VBC-CC Leopard 1A5, sete Viaturas Blindadas Especializadas Socorro (VBE Soc), quatro Viaturas Blindadas Especializadas Lança-Pontes (VBE L Pnt), quatro Viaturas Blindadas de Combate de Engenharia (VBC Eng) e quatro Viaturas Blindadas Escola de Motorista.
Atualmente, o Exército possui 106 unidades do Blindado Leopard 1A5 operando nas Organizações Militares brasileiras.
Fonte: www.exercito.gov.br (15/02/2011)
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MILITARES TREINAM NAS RUAS DE BOA VISTA
Toda a tropa que vai atuar no Haiti já está em Boa Vista
O 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 15º Contingente de Missão de Paz no Haiti inicia hoje o Exercício Básico de Operações de Paz (EBOP) em Boa Vista. O exercício ocorrerá até o dia 4 de julho junto à população de alguns bairros da capital, com a utilização de 845 militares brasileiros, do Paraguai e do Peru.
O EBOP juntamente com o Exercício Avançado de Operações de Paz (EAOP) que será realizado entre os dias 11 e 15 de julho está inserido na fase final do preparo da tropa denominada de adestramento. O 15º Contingente de Missão de Paz começará a embarcar para a missão de Paz no Haiti no dia 2 de agosto, em substituição aos militares do 14º Contingente que estão no país.
As atividades de instrução do EBOP serão simuladas e ocorrerão das 8h às 22h. Será feito o patrulhamento ostensivo nas ruas dos bairros com veículos de combate e a pé, a localização e socorro às vítimas, a segurança de instalações e de autoridades, escolta de comboios e outras. Hoje o exercício será concentrado nos bairros Alvorada, Caranã, Liberdade, Asa Branca e Jardim Floresta.
O EBOP culminará no dia 4 de julho com quatro Ações Cívico-Sociais (ACISO). Das 8h às 12h os militares estarão na Escola Municipal Senador Darcy Ribeiro, no bairro Jardim Equatorial e no posto de saúde do Caranã. Das 14h às 18h as atividades serão concentradas no posto de saúde do Buritis e no posto de saúde Délio Oliveira Tupinambá, no bairro Nova Cidade.
Além de atividades de lazer e recreação para crianças, as ACISOS contarão com atividades de saúde, por meio de atendimentos médicos, odontológicos, vacinação, teste do pezinho e outros serviços.
Haverá ainda ações de cidadania, com palestras educativas, cortes de cabelo, orientação jurídica, higiene bucal e escovação.
O EBOP e o EAOP foram planejados, principalmente, em experiências de sucesso colhidas no Haiti e serão controlados com todas as medidas de segurança necessárias. Os militares poderão interagir dentro de um quadro, o mais semelhante possível, ao que será encontrado no país. O Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, sediado no Rio de Janeiro, estará avaliando a execução dos exercícios em Boa Vista para autorizar o embarque da tropa à missão.
A Prefeitura Municipal de Boa Vista, por meio do apoio de diversas secretarias; a Faculdade Cathedral; o Sesi, Sesc, Senac, a Conab, a Fundação Bradesco e diversos profissionais autônomos voluntários são parceiros na realização das atividades.
A preparação da tropa foi idealizada para ocorrer ao longo de 23 semanas, divididas em três períodos: instrução preparatória, instrução individual e adestramento.
Os dois primeiros períodos foram realizados de forma descentralizada nas Organizações Militares Polos (OMP) sediadas nas guarnições de Boa Vista, Manaus (AM), Belém e Tucuruí (PA) e Goiânia (GO) e agora de forma centralizada em Boa Vista.
Em 20 de junho, o Batalhão realizou a concentração de todas as tropas das demais OMP em Boa Vista, a fim de iniciar o adestramento com base na experiência adquirida pelos contingentes que já operaram em terras haitianas.
TROPA – O 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz do 15º Contingente (BRABATT 1/15) é composto de 845 militares, sendo 775 do Exército Brasileiro, 10 fuzileiros navais da Marinha do Brasil, 28 da infantaria da Força Aérea Brasileira, assim como 31 do Exército Paraguaio e 1 do Exército Peruano.
Do Exército Brasileiro, 308 são de Boa Vista, 228 de Manaus, 91 de Belém, 59 de Tucuruí, 29 de Brasília, 28 de Goiânia e 32 de outras cidades do Brasil.
O Comando da 1ª Brigada de Infantaria de Selva Lobo D’Almada é responsável pelo preparo e o comando do 1º Batalhão de Infantaria de Força de Paz que tem como missão manter um ambiente seguro e estável para cooperar com as Nações Unidas e o Governo do Haiti na reconstrução do país e no desenvolvimento sócio-econômico.
Fonte: Vanessa Lima – Folha de Boa VISTA (27/06/2011)
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MILITARES BRASILEIROS CHEGAM AO LÍBANO PARA COMANDAR FORÇA NAVAL DA ONU
Brasil assumirá o comando da força tarefa marítima da ONU no Líbano
Oficiais da marinha brasileira chegam ao Líbano nesta terça-feira para assumir o comando da unidade marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil, na sigla em inglês).
Segundo informações da Embaixada brasileira no Líbano, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli coordenará as operações da Força Tarefa Marítima (MTF, na sigla em inglês), subordinada à Unifil, que atualmente monitora a fronteira entre Líbano e Israel e ajuda o governo libanês a evitar a entrada de armas ilegais no resto de suas fronteiras.
Os militares brasileiros participarão pela primeira vez da frota marítima de uma força de paz, em missão que começou oficialmente no dia 9 de fevereiro, segundo uma portaria do ministro da Defesa, Nelson Jobim.
A MTF iniciou suas atividades em outubro de 2006, logo após a guerra entre o grupo islâmico libanês Hezbollah e Israel.
O contra-almirante Caroli chega acompanhado de oito militares da Marinha brasileira, quatro oficiais e quatro marinheiros. Ele comandará uma frota composta de oito embarcações, 800 oficiais e marinheiros de cinco nacionalidades.
A força naval da Unifil tem a tarefa de patrulhar os 225 quilômetros da costa libanesa e interceptar navios que levem armas ilegais ao país.
Segundo o embaixador brasileiro no Líbano, Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, a contribuição brasileira se encaixa na visão do Itamaraty de um engajamento ativo em missões internacionais.
“O Brasil já tem tradição em missões de paz. Desde 1948, foram mais de 60 missões de paz com a participação de militares brasileiros”, disse.
O embaixador disse ainda que, apesar da tradição, essa será a primeira vez que o país fará parte do componente naval em uma missão de paz.
No ano passado, segundo Fontoura, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon pediu que o Brasil cedesse um contingente da marinha nacional à missão libanesa.
“Os militares brasileiros são conhecidos por sua qualidade e competência”, disse o embaixador.
“Em vários níveis do governo libanês eu ouvi elogios ao Brasil por tornar-se parte da força de paz.”
FROTA – Os navios da MTF são compostos por três embarcações alemãs, duas bengalesas, uma turca, uma indonésia e um navio grego. O comando da força tarefa era exercido pela Itália até o ano passado.
A força naval da ONU deve auxiliar a marinha libanesa a monitorar as águas territoriais do Líbano, cuidar da segurança da costa e prevenir a entrada ilegal por mar de armamentos para dentro do país.
Segundo a Unifil, desde 2006, quando iniciou suas atividades, a MTF interceptou 28 mil embarcações, e encaminhou 400 navios suspeitos às autoridades libanesas para inspeções.
Outro militar brasileiro, o capitão de mar e guerra Gilberto Kerr, está no Líbano desde dezembro de 2010 como chefe de operações navais junto ao comando da Unifil.
A missão de paz no país foi criada em 1978, inicialmente para confirmar a retirada de Israel do Líbano, mas teve, depois, seu mandato alterado em 1982, 2000 e 2006. Hoje, a força tem um contingente de mais de 13 mil soldados de diferentes países. Desde 1978, 275 militares da missão foram mortos no Líbano.
A Unifil é liderada atualmente pelas tropas espanholas, sob o comando do major-general Alberto Asarta Cuevas.
Depois da guerra de 2006, entre Israel e o Hezbollah, o mandato da Unifil foi ampliado e os soldados de paz passaram também a patrulhar a fronteira sul do Líbano.
Os soldados de paz devem ajudar o Exército libanês a prevenir o contrabando de armamento ilegal, manter o controle sobre a região, além de coordenar e manter o cessar-fogo entre o Líbano e Israel.
Segundo a embaixada brasileira, o contra-almirante Luiz Henrique Caroli estará subordinado diretamente ao comandante espanhol Alberto Cuevas.
Fonte: Tariq Salh de Beirute para BBC Brasil (15/02/2011)